domingo, 9 de novembro de 2008

Detesto fórmula 1, mas sou fã do Hamilton.
O homem mais poderoso do planeta é negro.
Autora: Silvia Martins
Comentário de Juliano Bitencourt
Duas vitórias de uma só Luta
Este breve relato tem como objetivo comentar dois artigos encontrados no site mundonegro.com.br que tratam de fatos que podem ser resumidos numa palavra: mudança.
Foi no dia 02 de novembro de 2008 que pela primeira vez na história um piloto negro torna-se campeão mundial de fórmula 1. Lewis Hamilton fez o que parecia impossível, ser piloto de uma equipe de ponta, e ainda o melhor do mundo num esporte predominantemente praticado por uma elite branca e européia, onde o racismo e a xenofobia se fazem presentes. E este fato pode ser considerado como um marco na história do automobilismo mundial, porque além de ser um “estranho no ninho” ele foi o mais novo piloto da história da formula 1 a conquistar um título mundial.

Três dias após, no dia 05 de novembro de 2008 o mundo viu um negro ser eleito presidente dos Estados Unidos da América um país marcado pelo racismo, basta citar a Ku Klux Klan e a W.A.S.P (White, American, Southen and protestant) em português: branco, americano, sulista e protestante; dois aspectos impregnados na história norte americana. E a esperança de que o Barack Obama também se torne um marco na história é muito grande, e espero que não fique marcado somente como o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos.

Portanto entendo que estamos vivenciando um período de transição, o que virá após estas mudanças ainda não sei exatamente, porém uma coisa é certa, estes dois acontecimentos mostram que a mudança está acontecendo e em favor daqueles que sempre estiveram excluídos destes acontecimentos, o que é muito bom. E espero eu, que num futuro próximo essas vitórias passem a fazer parte de nosso cotidiano e não mais serão tratadas como uma surpresa ou algo diferente.
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