segunda-feira, 15 de março de 2010

Tenho que escrever

Preciso registrar no papel o que penso para poder abrir espaço em meu cérebro para novas reflexões, e para isso preciso rabiscar sobre as que me ocupam agora.
Tenho que escrever sobre a intolerância, a ganância, a desonestidade e as desigualdades que assombram as sociedades atuais.
Necessito escrever sobre os tablóides que diariamente estampam nas páginas policiais corpos cobertos por uma lona preta estendidos no chão, e a explicação pelo ocorrido é sempre a mesma, “acerto de contas entre criminosos”, caso resolvido e passamos para a próxima página...
Quero “rascunhar” sobre o que se passa na televisão um veículo de comunicação que invade as nossas casas todos os dias carregando um mundo de ilusões e ideologias que mascaram a realidade e amansam as massas.
Devo opinar sobre Brasília, e não é aquele veículo fabricado no Brasil durante as décadas de 70 e 80, e sim daquela “Ilha da Fantasia” banhada por um mar de corrupção, inaugurada na década de 60 para afastar as massas populares do Poder Central.
Ainda há o racismo, pois é o racismo. O que dizer sobre essa calamidade? Como posso entender algo como isso no país onde vivemos, formada por misturas das mais diversas; no qual todos somos produtos de miscigenações. Enfim, se existe alguma raça, ela se chama “Raça Humana”, independente de cor ou credo.
Por isso escrevo, mesmo sabendo que possivelmente somente a minha esposa e eu vamos ler este texto, pois foi ela que me incentivou a fazê-lo e segundo a mesma, meus textos “são gostosos de ler”... Deve ser o amor! E se for pelo menos tenho um motivo para continuar. O amor.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi Juliano muito bom o teu texto, deves continuar a escrever! Parabéns!
Tia Rejane!