segunda-feira, 15 de março de 2010

Tenho que escrever

Preciso registrar no papel o que penso para poder abrir espaço em meu cérebro para novas reflexões, e para isso preciso rabiscar sobre as que me ocupam agora.
Tenho que escrever sobre a intolerância, a ganância, a desonestidade e as desigualdades que assombram as sociedades atuais.
Necessito escrever sobre os tablóides que diariamente estampam nas páginas policiais corpos cobertos por uma lona preta estendidos no chão, e a explicação pelo ocorrido é sempre a mesma, “acerto de contas entre criminosos”, caso resolvido e passamos para a próxima página...
Quero “rascunhar” sobre o que se passa na televisão um veículo de comunicação que invade as nossas casas todos os dias carregando um mundo de ilusões e ideologias que mascaram a realidade e amansam as massas.
Devo opinar sobre Brasília, e não é aquele veículo fabricado no Brasil durante as décadas de 70 e 80, e sim daquela “Ilha da Fantasia” banhada por um mar de corrupção, inaugurada na década de 60 para afastar as massas populares do Poder Central.
Ainda há o racismo, pois é o racismo. O que dizer sobre essa calamidade? Como posso entender algo como isso no país onde vivemos, formada por misturas das mais diversas; no qual todos somos produtos de miscigenações. Enfim, se existe alguma raça, ela se chama “Raça Humana”, independente de cor ou credo.
Por isso escrevo, mesmo sabendo que possivelmente somente a minha esposa e eu vamos ler este texto, pois foi ela que me incentivou a fazê-lo e segundo a mesma, meus textos “são gostosos de ler”... Deve ser o amor! E se for pelo menos tenho um motivo para continuar. O amor.

sábado, 6 de março de 2010

Pontos em comum

Venho por meio de este texto tentar explicar, dentro de certas limitações, dois pontos de concordância e dois de discordância entre religiões, que muita gente acredita que não possuem nada em comum, porém depois de uma breve pesquisa podemos identificar algumas semelhanças, são elas o Cristianismo e o Islamismo. Essas duas correntes religiosas têm suas origens nas religiões Abraânicas e baseadas na filosofia Grega, entretanto não me aprofundarei nestes fatos, e sim nos que relatarei no parágrafo seguinte.

Os dois pontos de concordância (há muitos outros, mas falarei apenas de dois) entre Cristãos e Muçulmanos é que “Deus criou a terra”, e este Deus é um só, ou seja, são religiões monoteístas. Isto por si só já vale muito mais do que qualquer outro argumento, são dois pontos inquestionáveis dentro das duas vertentes religiosas que apontam para o mesmo sentido.
Porém, como faz parte da proposta deste pequeno texto achar também duas diferenças, falaremos agora de algo que me chamou muito a atenção, as discordâncias, pois elas estão em seus profetas e não no seu “Deus”. O profeta Maomé não se dizia milagroso enquanto Jesus Cristo fazia milagres; Maomé se considerava apenas um pregador das palavras de Deus, enquanto Jesus Cristo se auto proclamou a reencarnação do próprio Deus.

Portanto, é preciso que se faça uma melhor leitura do mundo onde vivemos, e principalmente respeitar e tolerar as diferenças culturais e religiosas e entende-las a partir de uma perspectiva mais ampla, para não cometermos erros fundamentados em nossa ignorância e desconhecimento. Este breve relato fala sobre religiões, porém espero que a mensagem sirva para todo tipo de intolerância, seja ela racial, ou religiosa.